Oss
Relendo o post do 22 (o mais extenso, quando ele ficou realmente de saco cheio de tanto eu encher o saco dele),
Entendo perfeitamente o que vc quis dizer, mas acho que fui mal compreendida.
Quando falei das reuniões sobre filosofia e história pós-treinos ou em reuniões, não excluÃ, de qualquer forma, o treinamento marcial, onde vc faz katá, kumitê, kihon, etc.
As reuniões em torno do karatê, extra-dojô, estreitam os laços entre os karatecas e servem para que estes tópicos sejam abordados.
Eu comecei a treinar aos 4 anos de idade após negociar com minha avó o karatê pelas aulas de ballet. Eu era uma criança terrivel, pior que qualquer versão destas de filmes de crianças terriveis. Na escola, eu vivia na diretoria, não fazia lição de casa, estudava a matéria além do que a professora dava (virei autodidata), só para zoar nas aulas dela e saber a matéria, caso ela perguntasse.
Eu era totalmente do mal. O karatê me tornou uma pessoa melhor. Aprendi hierarquia, a importância do respeito, do esforço, do estudo, da organização, etc. O treino do corpo é o treino do espÃrito.Dentro do treino tem que ter respeito, hierarquia, normas do dojô, roupa adequada, forma (saudação, cumprimento, etc),tudo isto é filosofia aplicada. O resto, bem o resto é história. A história é o que faz com que vc deseje "amarrar seu espÃrito com o Obi".Ninguém ama o que lhe é desconhecido.
Oss
Sandra
