Tópico: Garota evangélica se nega a cumprimentar Funakoshi

[Gustavo-RJ]

Ultimo post prometo. Rs.

Alexandre e Bigboy (meu velho chapa). Vcs aceitariam que na casa de vcs eu fizesse um agradecimento de espirita não kardecista (macumbeiro) antes do jantar, se fosse convidado? por exemplo, o sacrificio de um bode.

Pois é, provavelmente não. Minha bronca é essa os evangélicos dizem que tem direito de se comportar segundo seus costumes em minha casa, mas a reciproca não é verdadeira. Só isso.

Só pra constar eu daria um tiro no FDP que fosse sacrificar um bode na minha casa, como não deixaria treinar quem não cumprimenta o Funa. E se um católico mandar eu rezar o terço, simplesmente não vou à sua casa.

[PSekiMG]

Oss,

Compartilho da mesma opinião do Gustavo-RJ, pois não é correto que alguém chegue na minha  casa, escritório, consultório, dojo, academia, fazendo o que bem quiser, com uma "simples" justificativa religiosa, enquanto os demais procuram se comportar conforme as regras do estabelecimento.

Oss.

[BigBoy]

Gustavo,

   O katsumoto tá bolando um seminário/curso... enfim ele ainda está bolando. Bicho, você tem de ir. Parece que não faz tempo, mas FAZ DEZ ANOS (descontinuados... tudo bem) que a gente conversa. Ainda mais que vocês estão ficando famosos com esse negócio de podcast. Nesse ano eu tenho de perder trocentos quilos e botar em dia o meu pequeno (de verdade) conhecimento de shotokan. Treinando Goju Ryu, só dá tempo de fazer uma ou duas carreiras de kihon e um kata no final do treino.

   Este exemplo que você deu, eu encrenco com outra coisa. É a questão da homofobia. Pra fora da minha casa, eu preciso seguir a lei. Agora, se minha filha traz pra dentro de casa um casal de namorados (ele e ele) e um senta no colo do outro, beijam-se de língua... assistindo a algum filme junto com o restante do povo... dentro da minha casa... a lei... eu ... bom. É complicado.

   Por enquanto... colocamos dentro de casa quem a gente quer.
   O duro são as surpresas...rs

[]´s
BigBoy

[Alexander dos santos]

Prezado Gustavo e PSekiMG,

Seu argumento não foi bom! Permita que eu explique porque...

Eu tenho muitos amigos, e nem todos, diria uma pequena parte somente é evangélica. Os que frequentam minha casa, respeitam minha residência, assim como quando eu vou na casa deles, eu respeito a casa deles. Na minha casa, nós temos o hábito de orar antes das refeições, mas o meu visitante não é obrigado, e como eu e minha esposa fazemos isso baixando brevemente a cabeça e fazendo uma oração breve e silenciosa, evitamos o desconforto do visitante fazendo 1 de cada vez, para que a pessoa não fique deslocada, podendo inclusive, se for um evento com um visitante mais conversador, deixar de orar para não deixar a pessoa deslocada. Quando vou na casa de algum amigo que seja macumbeiro (como vc colocou em seu exemplo), eu não critico os utensílios e imagens que ele possa vir a ter dentro da casa dele, e se ele fizer qualquer tipo de ato referente a sua forma de culto, eu simplesmente não vou participar. Isso é diferente do que vc e outros aqui estão querendo comparar com respeito ao lar. Ninguém vai entrar na minha casa dar alisar minha esposa e bater no meu filho... Isso é falta de respeito! O amigo está usando um argumento que não tem nada haver. Quanto a entrar num dojo e não cumprimentar Funakoshi, eu interpreto como no que estou te relatando, estou na casa de alguém que tem seus "rituais" diferentes dos meus, e ele faz o que achar melhor, mas sem eu ter que fazer também, como o exemplo dos amigos que eu tenho que tem suas maneiras de cultuar dentro de casa.

No mais, fique com Deus!!!

[Gustavo-RJ]

Eu disse que aquele ia ser o último, mas vá lá.

Prezado Gustavo e PSekiMG,

Seu argumento não foi bom! Permita que eu explique porque...

Eu tenho muitos amigos, e nem todos, diria uma pequena parte somente é evangélica. Os que frequentam minha casa, respeitam minha residência, assim como quando eu vou na casa deles, eu respeito a casa deles. Na minha casa, nós temos o hábito de orar antes das refeições, mas o meu visitante não é obrigado, e como eu e minha esposa fazemos isso baixando brevemente a cabeça e fazendo uma oração breve e silenciosa, evitamos o desconforto do visitante fazendo 1 de cada vez, para que a pessoa não fique deslocada, podendo inclusive, se for um evento com um visitante mais conversador, deixar de orar para não deixar a pessoa deslocada.
Na sua casa, suas leis. Na minha, as minhas. Vejo que vc é mais flexível do que eu.


Quando vou na casa de algum amigo que seja macumbeiro (como vc colocou em seu exemplo), eu não critico os utensílios e imagens que ele possa vir a ter dentro da casa dele, e se ele fizer qualquer tipo de ato referente a sua forma de culto, eu simplesmente não vou participar.
Vc se mostra um evangélico fora da curva.


Isso é diferente do que vc e outros aqui estão querendo comparar com respeito ao lar. Ninguém vai entrar na minha casa dar alisar minha esposa e bater no meu filho... Isso é falta de respeito!
Concordo 100% quanto ao desrespeito.


O amigo está usando um argumento que não tem nada haver. Quanto a entrar num dojo e não cumprimentar Funakoshi, eu interpreto como no que estou te relatando, estou na casa de alguém que tem seus "rituais" diferentes dos meus, e ele faz o que achar melhor, mas sem eu ter que fazer também, como o exemplo dos amigos que eu tenho que tem suas maneiras de cultuar dentro de casa.
Continuo achando que as regras são feitas pelo dono da casa, quem não aceitar não entre. Não sei se te interessa, mas subiu no meu conceito se realmente aje assim.


No mais, fique com Deus!!!

[PSekiMG]

Oss,

Vamos lá [2].

Estamos falando de Artes Marciais, em especial e comum à todos os participantes de Fórum, Karate-Do, que exige série de exercícios, estudos e formalidades para que seja, de fato, praticado de forma plena. Desta forma, me refiro a suas regras de etiqueta, que norteiam o Karateca durante os treinos a ter o devido comportamento perante seu Sensei, Senpai e praticantes que estão iniciando seus treinamentos agora, mas que precisam de exemplos para que consigam atingir melhores resultados e terem certeza de que aquilo que estão fazendo está correto.

No exército, superiores hierárquicos não podem se opor quando tratam de movimentos estratégicos de combate perante suas tropas. De forma contrária, causariam incerteza ao resto de sua tropas e os induziriam ao erro.

De forma idêntica, não há meio termo no Karate-Do; ou é ou não é! Desta forma, ser incapaz de abstrair-se de qualquer laço que lhe impeça de contemplar, em honra e respeito, a representação de alguém que muito fez para que possamos praticar Karate-Do nos tempos atuais, no mínimo, é falta de respeito e, na pior das hipóteses, semear a dúvida perante todos os companheiros de treino, que pouco querem saber se você é Cristão, Muçulmano, Taoísta, Evangélico etc. Eles apenas querem se esforçar ao máximo para formação do caráter, criando intuito de esforço, respeitando acima de tudo, contendo o espírito de agressão e sendo fiel com o verdadeiro caminho da razão. Por isso dizem "Oss" e jamais irão pedir para que você venere, idolatre ou se mate por alguém.

Para que você tenha uma ideia, não sou Cristão, mas aprecio as vida de Cristo e procuro aprender sobre seus ensinamentos. Não sou Budista, mas aprecio a vida de Buda e os mínimos detalhes sobre sua visão. Muito menos sou Taoísta, mas procuro aprender cada detalhe do Tao de Lao Tzu, que não descreveu muito sua vida, mas nem por isso deixo de apreciá-la.

Se vou numa igreja, rezo o Pai Nosso, segurando mãos, sentando e ficando de pé quantas vezes o padre, líder espiritual para aqueles que têm fé na igreja Cristã, quiser. De mesma forma, assumo posição em Seiza e reverencio Mestre Funakoshi e quem mais ele representa (Itosu, Azato) pelo legado que nos deixou, assim como também faz meu Sensei e Senpai. Isso é cortesia, sem pre-conceitos nem vaidade.

Mas como diz o caro colega, meu argumento não é bom. Óbvio.

Oss.

[Alexander dos santos]

Prezado PSekiMG,

Peço que não me leve a mal, pois eu estou sozinho "discutindo" com muitos sobre este tema, e o que não consigo entender, onde que saudar Funakoshi faz o karatê de alguém melhor, onde que saudar Funakoshi é demonstração de humildade e respeito...

Vamos fazer o seguinte, pois não estou aqui para criar atritos, e já a muito percebo que os argumentos estão se repetindo, tanto dos amigos quanto os meus... são pontos de vistas diferentes, e pontos de vistas nada mais são do que vistas de um ponto. O tema já rendeu mais do que deveria...

Os amigos que acreditam que seu karatê é melhor que o meu porque cumprimentam Funakoshi, amém... eu me contento em ser só um praticante que gosta muito de karatê mas que tem uma visão diferente de vocês...

Um abraço, fiquem com Deus, e vamos trancar esse tópico... pra mim já deu!!!

Obs.: De forma nenhuma estou chateado ou magoado com os amigos, e tenho certeza que numa oportunidade qualquer acabaremos nos esbarrando numa das esquinas desse mundão, e vamos papear bastante e rir um bocado... espero que também não tenha magoado nem ofendido ninguém, pois em nenhum momento tive a intenção... apenas expus e defendi minha opinião com muita paixão, como sempre faço!

[PSekiMG]

Oss,

Alexander dos santos,

Acredito que ninguém aqui julgou seu Karate como melhor ou pior, muito menos vangloriou-se de façanhas realizadas por saudar, em memória de O-Sensei G. Funakoshi. O tema é até interessante, pois traz contrastes de culturas diferentes. O Brasil é um dos únicos países do mundo a comportar tamanha variedade étnica. A consequência, obviamente, é o preconceito e, até mesmo, xenofobia. Desta forma, não tiro conclusões precipitadas, mas somente opino no sentido de que o Caminho é procurar compreender os verdadeiros símbolos de qualquer prática através de seus reais significados, e não do que aqueles possam representar para alguém que, sequer, os conhece.

Oss.

[julianoferreira]

Bom eu vou falar um pouco em defesa do Alexander, e sim, me permito mudar um pouquinho minha opinião.

Conheço essa figura (o Alexander) de longas e produtivas discussões filosóficas e polêmicas (inclusive temos que retomar os tópicos!). E ele sempre se mostrou uma pessoa bastante sensata e de fácil comunicação, mesmo em temas tão polêmicos (sim, pq crença religiosa é que nem filho, cada um tem o seu  e só quem o fez atura)...

Me coloquei na seguinte posição:
Na casa dos meus sogros, adventistas praticantes, que beira o fanatismo. Eles tem o hábito de orar na mesa, a mim não me incomoda essa prática, mas o que eu faço é ficar em silêncio deixando-os orar. Eles não me obrigam a orar, eu não os obrigo a não orar. A mesma coisa quando eu e minha esposa viajamos, e passamos na minha sogra antes da viagem, e ela insiste em fazer uma oração pela nossa boa viagem. Me sentiria extremamente desconfortável na casa dos meus sogros se eles me obrigassem a orar. Mas gosto de ir lá, entendo também que seja um protocolo familiar visitá-los... o fato deles orarem não fere, em nada, a ideologia e crença religiosa que possuo.

Agora falando sobre a menina em questão. Talvez, e apenas talvez, ela não esteja desrespeitando Funakoshi, simplesmente não curvando-se a ele. Aliás, o que é mais desrespeitoso, entrar no Dojo sem fazer saudação para uma foto ou fazer como fazemos, chamando um grande mestre de "Funa" como se ele fosse nosso companheiro de bar? Acredito também que a menina não quis ditar as regras no dojô, ou seja, proibir o sensei de realizar a saudação. Como no exemplo do Alexander, e eu coloco minha mão no fogo que essa seria sim sua atitude, ela simplesmente não quis participar do sacrifício do bode.

Acho que esse é um posicionamento mais sensato e mais brando.
Mas ainda conflita um pouco comigo, pois também acredito e valorizo a preservação das tradições, ainda que Nipônicas.

OSS!

[Pedro]

OLá!
 Caros Amigos, para mim a coisa é simples:
Eu treino Karate há 49 anos, e durante a  minha caminhada,
fui conquistado pela sua essência, que tornou-me muito mais disciplinado,
determinado e com maior entendimento sobre respeito e compaixão.
Não vejo nenhum interesse de aprendizado com o desenrolar desse tópico, uma vez que,
o que estamos postando são apenas opiniões pessoais e muito variadas.
Mas o que para mim não varia, são as normas de conduta a serem seguidas
para quem se submete ao treinamento do Karate.
Quem não cumprir rigorosamente as condutas de início e término de treinos, comigo não treina, e ninguém o fará treinar.
Se meus kohais não me cumprimentarem, não treinam comigo, assim como eu cumprimento meus Sempais em respeito à sua condição.
Iniciar um frente a frente sem o  cumprimento, (o mesmo para o kamidana no inicio e fim dos treinos),para mim é desrespeito, e isso não pode acontecer.
Essa etiqueta não é subserviencia, é apenas respeito e a conduta certa para quem treina uma Arte Marcial oriental. Gostar de uma Arte Marcial Japonesa pela metade, ou seja, apenas o que lhe interessa,não é praticá-la em seu todo.
Tenho muito apreço pelos Amigos deste forum e devo-lhes meu respeito e Amizade, porém isso não impede de não treinar com aqueles que não seguem com rigor o conceito por mim acreditado.
 E se amanhã em nossa Mushin, forem abolidas as condutas de etiqueta que o Karate merece e exige, eu procuro outra casa para realizar meus treinamentos.
Isso é sério, porque para mim, treinar é coisa séria.
Oss
Pedro
   

[sato1]

O código de conduta diferencia o Karate - arte marcial japonesa, de outras lutas que se treina até ouvindo música na academia.
Quem não quer isso que vá procurar a sua turma.

Prestar reverência a um mestre do passado é algo bonito, não vejo porque não fazer. Cabeça dura essa garota evangélica podia ter resolvido rápido essa.

[PSekiMG]

Oss,

Estou de acordo com o Sensei Pedro e o colega sato1.
Por mim, tranque-se o tópico.

Oss.

[samurai]

Como moderador não vejo a necessidade de trancar o topico pois isso é feito quando ocorre ofensas, brigas, etc.
Concordo que esta ficando repetitivo o assunto, mais por que a questão é dificil.
Sempre que envolve religião, politica, futebol, os argumentos ficam repetidos e um lado nunca vai querer ceder ao outro.


Acho que a pelavra chave aqui é consciencia, se a pessoa tem conciencia do que faz não existe pecado.

Como evangelico, reverencio o que Funakoshi deixou como seu legado e o que Nakayama aprimorou, e agradeço a Deus por estar treinando na Mushinkan.


OSS

[biancuzzi]

Prezado Gustavo e PSekiMG,

Seu argumento não foi bom! Permita que eu explique porque...

Eu tenho muitos amigos, e nem todos, diria uma pequena parte somente é evangélica. Os que frequentam minha casa, respeitam minha residência, assim como quando eu vou na casa deles, eu respeito a casa deles. Na minha casa, nós temos o hábito de orar antes das refeições, mas o meu visitante não é obrigado, e como eu e minha esposa fazemos isso baixando brevemente a cabeça e fazendo uma oração breve e silenciosa, evitamos o desconforto do visitante fazendo 1 de cada vez, para que a pessoa não fique deslocada, podendo inclusive, se for um evento com um visitante mais conversador, deixar de orar para não deixar a pessoa deslocada. Quando vou na casa de algum amigo que seja macumbeiro (como vc colocou em seu exemplo), eu não critico os utensílios e imagens que ele possa vir a ter dentro da casa dele, e se ele fizer qualquer tipo de ato referente a sua forma de culto, eu simplesmente não vou participar. Isso é diferente do que vc e outros aqui estão querendo comparar com respeito ao lar. Ninguém vai entrar na minha casa dar alisar minha esposa e bater no meu filho... Isso é falta de respeito! O amigo está usando um argumento que não tem nada haver. Quanto a entrar num dojo e não cumprimentar Funakoshi, eu interpreto como no que estou te relatando, estou na casa de alguém que tem seus "rituais" diferentes dos meus, e ele faz o que achar melhor, mas sem eu ter que fazer também, como o exemplo dos amigos que eu tenho que tem suas maneiras de cultuar dentro de casa.

No mais, fique com Deus!!!

Cara! Adoro esses tipos de discussões!
kkkkk

Caro Alexander,

A grande diferença, é que você não está visitando uma academia de karate vez ou outra. Você está PRATICANDO o karate. E nisso está incluso todas as suas metodologias e etiquetas.

Da forma como você coloca, é a mesma coisa que eu resolver não treinar chutes por não acreditar que funcione.
Se seu sensei está dando treino de chute, você tem que treinar e ponto final. Se você não gosta, isso não é karate na íntegra.

[julianoferreira]

Eu tb não vejo qualquer motivo para trancar o tópico, visto que em outras ocasiões o pau comeu por questões bem menos delicadas. e no entanto aqui estamos discutindo de forma polida e civilizada. Quem não tem nada a acrescentar ou não quer mais ler esse tipo de discussão que não abra o tópico oras.

Olá Biancuzzi,

Você colocou um ponto bem interessante. O post do sensei Pedro também remete a uma reflexão. Por isso que tenho ainda a opinião dividida sobre isso, pois entendo e compartilho (em partes com cada ponto).

Só temos que tomar o cuidado para não sermos partidários em demasia, e isso vale pra ambos os lados. Quando li a notícia, em um primeiro momento me inflamei, xingando a menina. Mas refletindo sob outra perspectiva, talvez a visão que ela tenha sobre Karate seja um pouco diferenciada.

Acredito que se juntarmos eu, Sensei Pedro, Alexander, Katsumoto, e o Kohaizinho que entrou na academia hoje, todos terão visões diferentes do que é Karate, pois acredito que essa visão será distorcida, principalmente pelo significado pessoal que esta arte marcial tem para cada um. Percebam que citei várias gerações, graduações e pensamentos diferentes. Sensei Pedro é aqui merecidamente reverenciado pelo seu conhecimento, assim como Sensei Roberto, mas mesmo estes dois discordam vez por outra certo?

Por isso acho delicado afirmarmos que a menina simplesmente não compreende ou não pratica Karate. Mesmo por que, em tese, se segue o Dojo Kun, é Karate.

OSS!