Prezados,Sou um zé ninguém nesse assunto, mas vou dar alguns pitacos aqui...1 - Eu acredito que o problema não são as federações, mas sim a falta de fiscalização delas. Um orgão fiscalizador, ao meu ver seria mais eficiente do que uma nova, afinal seria mais uma no meio de muitas para dividir o que já está tão fragmentado. Um orgão fiscalizador, poderia com facilidade a qualquer tempo, colocar auditorias (principalmente contábeis) em cima das contas das federações.Problema 1: Conseguir criar um orgão fiscalizador, isso é algo que só pode ser implantado de cima pra baixo, ou seja, teria que ser um orgão governamental. Aí como fazer, não tenho como dizer, pois me falta o conhecimento. Problema 1.2: Conseguir que esse orgão seja incorruptível, o que é quase uma utopia no mundo de hoje.2 - Para um karatê mais organizado, acredito que é necessário que existam os que possam se tornar "profissionais", ou seja, viver do karatê. Para isso, é necessário abrir torneios mais chamativos, ampliar a divulgação, melhorar as condições dos atletas durante uma competição como hospedagem por exemplo, buscar espaço na mídia como o judô tem (esse fim de semana vai ser transmitido o GP de Judô no Sportv). Com essas medidas, poderíamos ter mais patrocínio para os que queiram realmente viver do karatê. Parece besteira, mas com pessoas profissionais do esporte, acredito que haveria em médio-longo prazo, uma geração de profissionais ministrando aulas o que aumentaria o nível do karatê "esportivo" no país. Problema 2.1: Patrocínios... mesmo com toda uma mídia voltada para o karatê, seria importante abrir espaços maiores no kimono do atleta para que este possa expor a marca de seu parceiro. Temos que parar de olhar o karatê-gi como um manto sagrado e que não pode ser imaculado com marcas de patrocinadores... talvez não precise radicalizar como no BJJ, mas uma marca nas costas e uma na barra frontal do kimono não fica tão feio...3 - Para o karatê tradicional, creio que pode coexistir com o esportivo, melhorando assim o esportivo na parte técnica (tradicional para o esportivo), e melhorando a parte física, além de noções de luta como tempo de entrada e saída (esportivo para o tradicional). Creio que todos ganhariam com isso.Problema 3: Tradicionalistas e "esportistas" colaborarem uns com os outros sem se lançarem em debates sem fim. Aí só com muita paciência e diálogo.Creio que por hora, é como posso participar dessa discussão... espero ter ajudado a jogar uma luz nesse túnel...Um abraço a todos e fiquem com Deus!!!
OsuSensei Lezon, esse questão da necessidade em se fazer um curso ministrado pela FNKP para possuir uma habilitação que permita ensinar o Karate é muito valida, mas surgiu-me algumas dúvidas:- Pode-se criar situações no minimo estranhas, como por exemplo um sensei sandan esta subalterno a um yudansha shodan por conta dos graus na carteira?- Outro ponto, se um sensei desejar abrir um Dojo marcial, e não querer saber de competição ou de esportivização, mesmo assim ele vai ser obrigado a ter essa carteira?- Qual o conteudo desses cursos e seus pré-requisitos, quem os conduz? O senhor poderia postar um deles para exemplificar? Osu