Oss
Em toda a minha vida, falei sempre por mim mesma.
Não tenho um dojô e nem aspiro ter.
Treino artes marciais desde os 4 anos, hoje tenho 49.
Passei por 2 estilos diferentes de karatê e me encontrei melhor no shotokan.
Não vejo um estilo melhor que outro estilo, a eficiência de uma arma depende mais da pessoa que a manuseia do que da arma propriamente dita.
O karatê, no passado, teve força para lutar contra o jugo de uma federação de pugilismo porque eramos unidos. Hoje, desunidos, não temos força. Alguns tem poder polÃtico e financeiro manobrando karatecas e dojos, valendo-se desta desunião. Ganham força eles próprios enfraquecendo a do karatê.
Não busco louvor, dinheiro ou aprovação, apenas expresso aqui a minha indignação.
Lamento por quem forma um mau professor (Sensei), apenas pelo dinheiro que recebe pelo dan, lamento mais ainda pelos alunos que pagam por uma informação insuficiente, ou pior, equivocada. Lamento que o karatê que aprendi a amar e respeitar tenha sido vendido por aqueles que deveriam zelar pela sua fiel transmissão, reduzindo-o a um grotesco espetáculo.
Apenas lamento.
Como disse, me resta treinar em um bom dojô.
Grata pelas suas respostas Dan e Katsumoto, as diferenças são feitas para serem discutidas e pensadas, a busca de soluções passa por discutir as divergências. Elas nos levam ao que chamamos de " pontos em comum", que é o que sobra após aparadas todas as arestas.
Gde abç
Sandra