Prezados,
No dia em que achar que o karatê morreu, com certeza uma parte de mim se foi. Assim, como tenho-o vivo dentro de mim, não comungo com essa máxima.
Outra coisa, sobre essa afirmação de que não gosto desse ou daquele golpe. A experiência hodierna tem nos demonstrado que não gostamos daquilo que temos dificuldade, porque o conhecimento e o domÃnio da técnica é poder.
Não podemos atrofiar o karatê com nossas limitações pessoais. Se não consigo dar um Ura com eficiência, em virtude da idade, da pouca agilidade etc, então vou continuar treinando até conseguir, sem deixar de continuar a aprimorar aquilo que tenho mais facilidade para torná-lo cada vez mais eficiente.
No mais, é comprovadamente muito mais técnico eu parar o seiken na ponta do queixo do meu oponente, demonstrando claramente que poderia lhe derrubar ou quebrar o maxilar, ou mesmo o haisoku ou koshi num mawashi-geri na orelha, do que lhe afundar o pé derrubando-o de forma a poder lhe trazer sérias conseqüências.
Uma vez entrado o golpe, acertar é fácil, difÃcil é saber dosar a distância para parar. Aliás, kumite é e sempre foi tempo e distância.
Falamos, falamos e falamos de algo que comprova que ainda não morreu, senão estarÃamos falando de outra coisa.
Oss !!!