O esporte dentro de uma arte marcial é uma realidade em grande parte delas. Estabelecer regras e limites para medir a capacidade de dois lutadores que se enfrentam não é fácil e nunca será.O esporte sem dúvida é um fator que ajuda na propagação e divulagação de uma arte marcial, haja visto que isto ocorre em todas que possuem maior número de praticantes. O Judô foi praticamente criado como um esporte, o Taekwondo é um esporte olÃmpico, o Jiu-Jitsu têm suas regras esportivas, etc.Para mim o problema não é o Karatê esportivo, já que a competição deve ser encarada simplesmente como uma parte do que é o Karatê e não como o Karatê em si, como vemos frequentemente nos dias de hoje. Muitos competidores nunca bateram saco ou makiwara, nunca pensaram no Karatê como um método de luta efetivamente, nunca treinaram para nocautear os oponentes, e acho que é ai que está o erro.Quem deve transmitir esta necessidade e este sentido relacionado ao Karatê são os que ensinam a arte marcial, e então voltamos ao velho problema de falta de qualificação dos profissionais responsáveis por ensinar seus alunos.Vejo muitos graduados que não têm condição nem de se defender, quanto mais ensinar alguém a fazê-lo, o erro está em quem graduou este indivÃduo e não na competição em si.Muitos karatecas que já vivenciaram o Karatê competitivo com sucesso sabem que muitos fatores positivos podem ser tirados da vivência neste ambiente, mas sabem também que Karatê não é só isso...
Lezon, quem está no poder, foi eleito, então, tem quem goste dele e, ao menos daquele grupos ele é, sim, representante.Se o grupo que naõ gosta dele naõ consegue se mobilizar para retirar o indivÃduo do poder é um problema, sim, mas até agora, está sendo seguido um rito democrático e, em sociedades democráticas isto é uma possibilidade Não imaginem que naõ conehça a história dos bastidores, eu sei dos artifÃcios legais usados para o então presidente vitalÃcio se perpetuar no poder, mas ainda sim o argumento é válido.Sobre os que, como eu, usam seu direito (também democrático) de livre associação para naõ estar neste grupo, é uma resposta tão legÃtima como apoiá-lo (ficando na associação dele) ou enfrentá-lo (ficando na associação dele).O karate naõ é diferente, hoje, de outras atividades esportivas a nÃvel de gerência. NIguém vai chegar num time de futebol do campinho e tentar cobrar deles anuidades sob ameaça de naõ mais poderem jogar futebol oficial, ninguém vai lá ameaçando caçar os gols que o cara fez no último fim de semana, porque é ridÃculo.O alvo dos tubarões do esporte (também chamados "cartolas" ou administradores "profissionais") são as verbas polpudas do esporte profissional ou das olimpÃadas. Só os muito ___________ (hmmmmm, vou deixar em aberto aqui apra cada um escolher um adjetivo adequado que sirva aqui) para avançar sobre as migalhas do esporte amador.O karate pode ser o sustento de muitos mas naõ é profissão no Brasil, naõ ainda.E esporte amador é para quem ama a dor, pois só é o único elemento constante que obtemos em nossos treinos: dores fÃsicas pelo ácido lático, entorses e contusões e dores morais.