Tópico: Minha mulher que fazer Muai Thai, e agora?

[Cabadapest]

Mas isso só da pra descobrir fazendo experimento: Pegar uma grande amostra de pessoas, dividir em dois grupos, e colocar pra praticarem karate. Um grupo sem kata, outro grupo com kata, e ver qual o resultado dos dois pra defesa pessoal e luta depois de x tempo.

Mas óbvio que um experimento desses nunca vai acontecer.

Gon,
Seu post mostra a realidade crua: Quase tudo que discutimos aqui são opiniões baseadas em vivências e concepções pessoais, sem o uso do método científico para comprovar hipóteses, tendemos a mistificar as falas dos "mestres", que partiam do mesmo princípio o "achismo".

Então vou responder de acordo com minhas concepções:

Primeiramente esta sua pesquisa não estaria respeitando o MÉTODO CIENT�FICO, pois quando se fala de lutas, fatores psicológicos, biológicos, psicomotores e sociais muitas vezes fazem mais a diferença do que o formato das aulas, pois cada uma pessoa tem sua INDIVIDUALIDADE.
 

Em termos de defesa pessoal e luta, o que se pode aprender em kata que não se pode aprender em exercícios em dupla ou kihon?
Com que base pode-se afirmar que tekki vai ensinar o cara a se defender em lugares estreitos e bassai dai vai ensinar a "romper fortaleza" (superar um oponente mais forte)? Ou entao heian godan ensinar a esquivar de golpes baixos pulando por cima? Me parece uma crença e nada mais. Mas só de falar isso a maioria já surta.

Do ponto de vista técnico, talvez não muita coisa, porém os benefícios do kata são peculiares e envolve aspéctos como concentração, respiração, mentalização, controle emocional, entre outros atributos que contribuem para nosso crescimento geral, as informações históricas e filosóficas ajuda na aclimatização psicológica, são todas estas qualidades que quem pensa só em D� PORRADA como a maioria, nunca vai entender.

que ao invés de perder 20 minutos por aula treinando kata, pra fins de defesa pessoal e kumite, não seria mais útil estar treinando kihon, yakusoku kumite, ou condicionamento físico? Será que não estamos tratando de uma metodologia que foi criada a centenas de anos e pode estar ULTRAPASSADA?

Treinar kata NÃO é uma forma ultrapassada, qualidades como as já citadas (concentração, respiração, mentalização, controle emocional, etc) são necessárias nas lutas e em qualquer esporte, os outros não usam por puro desconhecimento. Além do mais, não nos esqueçamos que as situações, os golpes e as qualidades físicas requeridas no kata são intensas e diferenciadas, tudo isto é aproveitado nos combates.

Oss!

[Bodhi]

Daqui a pouco a conclusão do tópico vai ser que o Karate como arte marcial ideal é o tipo WKF.....

 

Eu acho que as opiniões estão baseadas em diferentes experiências que todos chamam igual (Karate). Já que comentaram sobre experimento, seria interessante também se todos discutissem o assunto depois de uma boa temporada com um professor que fosse hunanimidade no Karate do modo tradicional. Assim todos estariam falando da mesma prática...

Há mil formas de praticar Karate, e também há uma só, na minha modesta opinião.

Obs: postei simultanemente ao caba, vou ler o post dele agora....

[GEM]

Este papo já não e interessa mais. 
Depois de tudo que li aqui neste tópico, me matriculei no Muay Thai, queimei meu quimono e minha faixa, rasquei todos os meus livro de karatê e neste exato momento estou procurando um fórum de MT na internet para me cadastrar e largar este......

[BigBoy]

Gustavo,

   Há um problema nesse tipo de troll.
   Você pode despertar impressões primitivas, abissais, das mais impuras possíveis.

   Troll que é troll é isso aqui, que achei em um lugar aí, da Internet... obviamente que não fui eu que escrevi:


   O karatê, recebendo as boas atualizações de técnicas de treino que praticantes ATLETAS da WKF os fazem, receberá sim, um aumento de alunos.

   Serão as mulheres, querendo corpinhos mais torneadinhos com uma nova "moda", isto é, depois da aeróbica, do step, do spinning, do tae bo, da cama elástica, chegamos às aulas de... KARATÊ!!! Quando visitarmos aquelas academias, poderemos ter um "sensei" que adaptará um treino desses aos 45 minutos que a janela de tempo entre a aula de sapateado e a aula de localizada, em que as donas de casa poderão praticar o karatê-fit.

   Não é uma "aula chata" que assusta os alunos. Jiu-Jitsu é uma aula chata sim. E nem por isso está sem alunos. Muay Thai, dos tradicionais, nem som ambiente tem e também é chato.

   Ã‰ o conceito, Gustavo. O conceito do "golpe de misericórdia". Ele não existe, Gustavo. Se existisse, teríamos alguns milionários no circuito das lutas hoje em dia que, desistindo do budô, foram entregar-se ao vil metal e mostraram kimês e gueakus que derrubassem cinematograficamente os oponentes. Nunca aconteceu e nunca irá acontecer.

   Se os outros estilos, como Wado, tivessem mais espaço, poderiam mostrar clinches, torções e algumas evoluções que permitissem dar a entender que, com alguma arte marcial de chão, oferecesse uma eficácia visível e conquistaríamos um pouco mais de adeptos.

   Gustavo, recriando as inovações do Takeuchi vai continuar no mesmo: é uma luta incompleta quando comparada com outras que destacam-se no mundo das lutas, NA PRÃ�TICA E NÃO NA LETRA.

   Temos uma faixa etária avançada entre os praticantes de karatê pelos simples fato de que, na época em que eram jovens, essa era 'a luta'. Agora, muitos destes 'velhas guardas' sequer conseguem convencer seus próprios filhos a seguirem o mesmo caminho.


[]´s
BigBoy

[rapha.m.g]

Não achei trollagem.

[GEM]

Amanhã começo minhas aulas de MT e daqui a 2 meses já estarei apto a dar uma surra em todos aqui do site......com os olhos vendados.

[Felipe Andrade]

eu juro, que eu queria entender o que tem em outras lutas que não tem no karate....

o Gustavo deu exemplo aí do que era feito, e ainda é feito aqui conosco... não tem manopla, saco e aparador, tira a jaqueta do kimono e segura pra chutar, tira a faixa, bate makiwara, faz frente a frente LEVANDO A SÉRIO, com distância que se não executar a defesa com eficiência, vai machucar a boca.

semana passada, quando eu pedi pro meu atacante entrar o soco pra me acertar, sensei ouviu e disse pra todo mundo que eu tava certo, e que se não houvesse um M�NIMO de risco no exercício o treino não adianta de nada.

o treino antigo/tradicional, serviu para tantos monstros do karate do brasil e que ainda estão aí pra contar historia. Por que não vai servir hoje?

quer uma academia bonitinha, cheia de proteções, com 20 sacos, manopla para todos, elastico para treino, etc, beleza mas adapte isso ao treino tradicional de karate e não ao contrário.

eu penso assim

[Tsuki]

Na verdade o karate é muito mais completo que qualquer arte marcial da moda! Mas como qualquer arte marcial Japonesa, nao se aprende ela da noite para o dia! Demora muito tempo para dominar os aspectos do karate. Essa arte tão extensa que a maioria dos professores acabam nao conhecendo tudo e passa apenas uma parte dela. O fato é que hoje em dia a quantidade de Dans nao quer dizer muita coisa com relação a qualidade de aula (Pelo menos aqui na minha área). Treinava com um 4º dan, agora treino com um Nidan, e posso dizer que as aulas do Nidan são muito melhores. Além dos aspectos basico (kata, kihon, kumite) treinamos bunkais de todos os katas que conhecemos, treinamos esses bunkais em dupla, tipo kihon kumite, além do kihon kumite em si. Treinamos defesa pessoal e aspectos do Jyu kumite. Inclusive ele está treinando com um amigo que é shodan em Judo para apurar alguns aspectos tanro da defesa pessoal como do aspecto esportivo (nage waza de acordo com as regras da WKF). Temos 06 sacos de pancada a disposição, e o treino nao é mais extenso por falta de mais equipamentos, como elastico, aparadores e outras coisas. Oq eu acho importante tbm é que o professor aceita opiniões e dicas, se essas forem boas, ele as estuda por um tempo e depois passa da melhor forma para os alunos. Acho que o fato desse professor ser novo (25 anos)  e estar convencido a tentar mudar o rumo do karate em nossa região ajuda muito, mas creio que isso pode ser feito por qualquer professor que quiser, basta se interessar.
Eu sinceramente estou muito feliz em ter tomado a decisão de mudar de ares, me sentia estagnado no karate, agora estou sentindo uma evolução, lenta, mas continua.

OSU!

[Tsuki]

Só pra constar, um aspecto que acho muito estranho, mas parece ser um consenso, pelo menos aqui na região, é que Jyu kumite é obrigatóriamente sem nenhum tipo de proteção. Acho que por isso os professores nao passam mais isso por aqui. Estou tentando convencer o professor a deixar o pessoal usar as proteções disponiveis. Creio que o desenvolvimento será muito maior. E com relação a lutar sem proteções prepara melhor para a rua, o Lyoto treina parecendo o robocop, cheio de proteções, e nem por isso eu enfrentaria ele numa briga de rua! Uma coisa eu faria melhor que ele, correria! Muito!!!

[Gustavo-RJ]

Big, tu falou tudo.

Um pai karateca convencer o filho a fazer karate é mais dificil do que convencer a filha a casar virgem.

 

[Rodrigo (Rodfu)]

Gustavão, tu vai ver agora com a princesa que este é um ponto que deveria ter sido tocado quando falamos da falta de alunos no karate. Convencer os filhos a fazer qualquer coisa que não envolva uma tela (de tv, de celular, de computador) é tarefa hercúlea. Não pode servir de fundamento pra qualquer crítica ao karate.


O meu guri pediu pra treinar, treinou, matou aula pra cacete e tirei ele. Agora quer voltar, mas só se mostrar que quer de verdade.

[Lourival Silva]

eu juro, que eu queria entender o que tem em outras lutas que não tem no karate....

Ao meu ver é simples: Baseado em sua visão pacifista o sensei Gishin Funakoshi modificou o karatê para ser assim... só isto, sem mistério. As outras artes possuem versões abrandadas também porem os idealizadores adotaram outras formas de ver a arte.

O Karatê (independente do estilo) é uma arte de contato forte, contundente e extremamente eficiente, é bem completa; possui centenas de anos de estudo e testes pois é oriundo de outras artes mais antigas e etc... Como todo sistema ele sofre e sofreu com o tempo e a cultura dos povos que o pratica - os vários estilos estão aí para provar. Não se engane é uma arte de combate corpo a corpo e é fiel a isto, se quiser adotar um treinamento que fique próximo de um combate real, como ela se propõe, você tem que fazer sacrifícios e construir artifícios para simular (sacos de pancada e etc...). Em uma luta para defender sua integridade você ira sentir dor ao defender e atacar pois haverá revide do oponente com certeza.

Não sei que mal tem em usar caneleira, capacete, luvas, usar sacos de pancadas, BOM SENSO e etc... - haverão aqueles que irão preferir só utilizar capacete, e dai? Haverão ainda   aqueles que não irão querer se machucar e nem machucar o outro mesmo que levemente, simplesmente estarão afim de se expressar através da arte, e daí?.

Por que treinar outra arte ou mesmo outro estilo se basta se organizar e reunir os realmente interessados e ajustar o treino - quem sabe em outro horário e etc...?


OSS!

[BigBoy]

   Eu acho que esa trollagem quis também mostrar foi que o karatê nos apetece. Gostamos da arte marcial. A gente se identifica com a mesma por diversos aspectos.

   Em segundo lugar, continua uma arte marcial, seja do lado tradicional ou da WKF, uma arte marcial que dá oportunidade real de podermos nos defender. É, isso mesmo...rs há artes marciais hoje que, infelizmente não servem mais nem a esse propósito.

   Utilizarmos os princípios do karatê em nosso dia a dia, isto é, fora do dojo, é algo difícil de explicarmos para leigos. Mas qualquer faixa laranja de um bom sensei já sabe concretizar tais ações.

   Presencio, por exemplo, na extinta Budokan e no Thalia (ambas de Curitiba) aulas de Judô com pais, filhos, sobrinhos e netos. Já nas aulas de Jiu Jitsu na academia Arena (Curitiba), já ocorrem aulas com pais, filhos e sobrinhos. Há inclusive horários pros "velhas guardas". Destes, uma penca frequenta o Portal do Vale Tudo, comentando treinos, campeonatos, histórias antigas e mais recentes.
   Poderia emendar exemplos que também vi na Behring Jiu Jitsu em São Paulo ou ainda na Gracie Barra e Humaitá do Rio.
   Minha própria filha, nunca a induzi a luta nenhuma: procurou o Judô e o Jiu Jitsu.

   Mas o karatê não acabará, assim como não acabou o Kendô e não acabará outras lutas. Sempre haverá pessoas que se identifiquem com os princípios apresentados.
   Daí o porquê de eu defender a ideia de mantermos o karatê com ele é, pois outras variações estão disponíveis aí, pra quem queira.

[Tsuki]

eu juro, que eu queria entender o que tem em outras lutas que não tem no karate....

Ao meu ver é simples: Baseado em sua visão pacifista o sensei Gishin Funakoshi modificou o karatê para ser assim... só isto, sem mistério. As outras artes possuem versões abrandadas também porem os idealizadores adotaram outras formas de ver a arte.

O Karatê (independente do estilo) é uma arte de contato forte, contundente e extremamente eficiente, é bem completa; possui centenas de anos de estudo e testes pois é oriundo de outras artes mais antigas e etc... Como todo sistema ele sofre e sofreu com o tempo e a cultura dos povos que o pratica - os vários estilos estão aí para provar. Não se engane é uma arte de combate corpo a corpo e é fiel a isto, se quiser adotar um treinamento que fique próximo de um combate real, como ela se propõe, você tem que fazer sacrifícios e construir artifícios para simular (sacos de pancada e etc...). Em uma luta para defender sua integridade você ira sentir dor ao defender e atacar pois haverá revide do oponente com certeza.

Não sei que mal tem em usar caneleira, capacete, luvas, usar sacos de pancadas, BOM SENSO e etc... - haverão aqueles que irão preferir só utilizar capacete, e dai? Haverão ainda   aqueles que não irão querer se machucar e nem machucar o outro mesmo que levemente, simplesmente estarão afim de se expressar através da arte, e daí?.

Por que treinar outra arte ou mesmo outro estilo se basta se organizar e reunir os realmente interessados e ajustar o treino - quem sabe em outro horário e etc...?


OSS!

OSU!!!

[Tsuki]

   Eu acho que esa trollagem quis também mostrar foi que o karatê nos apetece. Gostamos da arte marcial. A gente se identifica com a mesma por diversos aspectos.

   Em segundo lugar, continua uma arte marcial, seja do lado tradicional ou da WKF, uma arte marcial que dá oportunidade real de podermos nos defender. É, isso mesmo...rs há artes marciais hoje que, infelizmente não servem mais nem a esse propósito.

   Utilizarmos os princípios do karatê em nosso dia a dia, isto é, fora do dojo, é algo difícil de explicarmos para leigos. Mas qualquer faixa laranja de um bom sensei já sabe concretizar tais ações.

   Presencio, por exemplo, na extinta Budokan e no Thalia (ambas de Curitiba) aulas de Judô com pais, filhos, sobrinhos e netos. Já nas aulas de Jiu Jitsu na academia Arena (Curitiba), já ocorrem aulas com pais, filhos e sobrinhos. Há inclusive horários pros "velhas guardas". Destes, uma penca frequenta o Portal do Vale Tudo, comentando treinos, campeonatos, histórias antigas e mais recentes.
   Poderia emendar exemplos que também vi na Behring Jiu Jitsu em São Paulo ou ainda na Gracie Barra e Humaitá do Rio.
   Minha própria filha, nunca a induzi a luta nenhuma: procurou o Judô e o Jiu Jitsu.

   Mas o karatê não acabará, assim como não acabou o Kendô e não acabará outras lutas. Sempre haverá pessoas que se identifiquem com os princípios apresentados.
   Daí o porquê de eu defender a ideia de mantermos o karatê com ele é, pois outras variações estão disponíveis aí, pra quem queira.

Verdade! O kendo mudou muito pouco (quase nada na verdade) desde sua sistematização, e a cada dia que passa está mais forte! Mas o espirito lá tbm é muito diferente! A primeira vez que vi Katsumoto sensei e outros falando mal dos senseis Japoneses eu nao entendia pq. nunca tinha tido contato com senseis Japoneses no karate, já no kendo todos meus senseis eram japoneses, e são pessoas extraordinárias, que fazem o possivel e o impossivel para ensinar o caminho da espada a quem queira aprender.