Tópico: O pau quebrando.

[muluk]

Uma coisa tenho realmente que admitir, quando entra aluno novo ou mesmo os brancas, ficam perdidos inicialmente e não tem como aumentar o rendimento sabendo que existe alguns que não irão acompanhar, por isso procuro revezar, a cada aula, um graduado dá esse apoio aos não graduados, dessa forma ficamos livres para desenvolver os treinos. Agora, Um treino somente com equipe avançada não tem como comparar, eu seria idiota em dizer que teria o mesmo rendimento.

Como disse antes, cada caso é um caso, um dojo será bom pelo conhecimento do mestre e pela dedicação do aluno.

[Alexander dos santos]

Eu acho que não tem problema treinar todas as graduações juntas, desde que tenha pelo menos um treino por semana dedicado aos graduados.

[thiago abreu]

oss
so esclarecendo,nao disse que sou contra os graduados treinarem com os brancas ,sou contra coloca-los em shiai com os graduados e o sensei nao dar limites
abraço
oss

[Gustavo-RJ]

Eu vejo que hoje a coisa é bem diferente.

Eu aprendi levando muito tapa na cara de uma faixa preta chamado Luiz Carlos. Me deu tanta bulacha que aprendi a levantar a guarda.

Eram umas porradas educativas, nunca sangrou ou coisa parecida.

Agradeço demais ao Luiz e nunca me senti ultrajado por isso, sabia que era pro meu bem.

[BigBoy]

Sempre tive aulas com mais graduados e menos graduados que eu.

Para os "violentamente faixa brancas..." havia até um cantinho especial, para aprenderem o deslocamento em kihon. Fiquei ali umas duas a três semanas quando cheguei.

Nos kihons, os menos graduados executavam uma sequência e os mais graduados outra.

Nas katas, cada faixa executava o seu e, para os graduados, havia a prática do kata da faixa e outro básico.

No kumite, era todo mundo contra todo mundo. Uma história engraçada foi o seguinte: quando eu era branquinha/amarela, fazia o kumite com um certo preta, competidor, que tinha lá. Os golpes que ele aplicava eram "toalha molhada" (batia, mas não doía muito e ficava no máximo vermelho... por umas horas). Na laranja/verde, este mesmo colega batia mais duro... até achei ruim. Na roxa, a mesma criatura aplicou-me um mae gueri na boca do estômago que caí de joelhos, quando eu estava preocupado com o rosto e relaxei a guarda em baixo. E entre os pretas e pretas contra marrons o pau comia. Havia uma cortina que de vez em quando o sensei passava pra gente não ver o pau comendo lá. Mas todo mundo junto. Sem problemas.

Pra não dizer que não havia aulas pra pretas, às vezes tinha uns graduados que vinham para a aula das 7:30h e ali refinavam katas e outras coisas.

[GEM]

PQP Big, lendo seu post pintou a "sessão nostalgia".
Cara, quantas lembranças desta época!
Nem lembrava direito deste lance da cortina.
Lembro que foi "sinistro" quando passei para o lado de lá dela.
Hoje tô de bom humor e nem vou ligar pra "molecada" enchendo o saco lá no outro tópico.
Só por curiosidade este faixa preta que você citou, o nome começa com "A" e termina com "o"?

[BigBoy]

rindo aqui pra car...o...

[GEM]

rindo aqui pra car...o...

Se era o "mister A", posso dizer que foi ele que me deu o único knock-down que levei em todos estes anos. Um guiaku, de cima para baixo, na "boca" do estômago, na velocidade da luz .
Mas o cara era muito bom, o melhor da academia na minha opinião. Este episódio comigo foi na preparação para um campeonato brasileiro, que ele veio a ganhar.