O Sasaki é minha testemunha! Bem, tem algo que havia esquecido, já que é de pouca importância. A primeira vez que lutei com o Sasaki, foi na academia que ele dava aula (bairro da Consolação) em 1972, cheguei com o kimono debaixo do braço, isto era encarado como desafio e era minha intenção mesmo trocar porrada (desculpe, mas eu era assim o Karatê elevou meu KI), e disse que queria lutar com ele, na frente de todos os alunos dele (alunos como Robson Maciel, que acabara de ser vice-campeão brasileiro só perdendo para o Paulo Goes, e Antonio Gomes Martins) ele como bom japones, pediu que eu lutasse antes com o Gomes e o Robson, lutei com os dois, para depois lutar comigo e lutei com ele também ... pergunto: PORQUE ELE NÃO ENFIOU LOGO UM SOCO NA MINHA CARA OU UM CHUTE NA COSTELA? PORQUE ELE PEDIU PARA QUE OS DOIS ME "AMACIASSEM"? Senhor aluno, por favor, pergunte ao Mestre Sasaki, se não foi exatamente assim e, ainda mais, como terminou a estória! Estão ainda aí, para confirmar inteiramente o fato, o Robson Maciel e o Antonio Gomes Martins.Vou rapidamente ao episódio passado, o Torneio Nacional Especial de Belo Horizonte de 1973 serviu como base para a convocação da Seleção Brasileira daquele ano, The Best Eight (Oito Melhores) aqueles que iam para as quartas de final em duas chaves, já estavam automaticamente convocados (tenho súmulas e recortes de jornais da época) além de mais quatro escolhidos que eram o Denilson Caribé, o Taske Watanabe, o Dalmar Caribé e o Paulo Goes. Bem, meu nome estava entre os oito, Ricardo D'Elia, o citado não estava, e como ele foi parar na equipe daquele ano? Será que algumas provas vivas são o suficiente?Prova testemunhal tem igual ou maior valor que prova documental.