Musashi foi bem mais esperto que a maioria dos japas da época.Estimulava o estudo e aprendizagem de todo o possível durante a vida, o total oposto do pregado no hagakure e pelos samurai da época.
Osu!O epicêntro do tópico é "qual deve ser os desafios buscados pelo praticante de Karate-dō?".As respostas de Ari Sensei e Pedro Sensei são dignas de quem faz a busca correta do Karate-dō.Volto a bater em uma tecla um tanto "indigesta".O objetivo do Karate-dō não é lutar! Os exercícios de luta dentro do Dōjō, servem somente para o aluno praticar o contato físico, inerente aos bloqueios (calejamento), ao Maai e ao espírito (Shin) inerente ao Karateka (estoicismo, etc.), preparando-o para uma situação extrema (Gi Tai) ou para o autodomínio (Shin).A "trocação" de golpes é contrário a uma arte destrutiva como a que praticamos. O Sun-dome foi uma forma de "equilíbrio" encontrado por Shihan Nakayama para poder permitir o Kime entre lutadores dentro de uma competição (ainda que respeitasse a origem destrutiva do Karate-dō, dentro do conceito competitivo do Shobu Ippon).A resultante disso tem sido bem negativa. Por um lado uma luta brutal, mas, que não mata porque é crime; por outro lado um faz-de-conta que se distancia da Arte Marcial...Qual o objetivo que buscamos? Controlar a mente na prática intensiva do corpo (Sensei Ari já o disse: Shin Gi Tai).A busca do "quem é melhor?", dos trofeus e medalhas, do corpo que cede o "primeiro lugar" tão logo alguém mais rápido (leia-se mais jovem) apareça... Tudo isso está bem longe do Karate-dō.É o que os Mestres tem ensinado quando "se transformam" em Mestres...Osu.
Sensei Pedro: Osu!Amigo Tsuki,Acho que o conceito Ikken Hissatsu é para o Karate-dō como um todo. Acho mesmo que se uma arte marcial busca a luta por tempo indefinido, ela é - por essência - deficiente.Acho que o conceito de Todome-waza foi concebido no Tōde e "assimilado" pelo Karate-dō. É por isso que O-Sensei Funakoshi refere-se "a um conceito antigo". Portanto o chamado "Karate de Okinawa" está dentro do mesmo paradigma.