Tópico: E se ele não aprende nada??

[Nelson Junior]

não podemos esquecer que o Japão estava querendo ocupar o Teritorio gigante da china, e os E.U.A estava "ajudando" a China  com armas e medicamentos, por isto eles atacaram os E.U.A.

[Alexander dos santos]

Ok Sato,

Compreendo seu argumento, e digo até que concordo com sua análise, mas agora me permita perguntar ao amigo...

Concordo que não podemos julgar a cultura dos caras como certa ou errada, pois estaríamos julgando sobre a nossa ótica, o que causará "conflito de interesse". Porém, será que não podemos avaliar como saudável ou prejudicial? E se podemos, como vc avalia?

Quer uma justificativa para meu questionamento. Algumas culturas no mundo (tribos principalmente da �frica, América), para seus rituais religiosos, consumirem substâncias alucinógenas. Isso é cultura, não há que se falar se é certo ou errado. Mas podemos dizer se é saudável ou não. Concorda comigo?

No mais, um abraço!!!

[Bodhi]

Quer uma justificativa para meu questionamento. Algumas culturas no mundo (tribos principalmente da �frica, América), para seus rituais religiosos, consumirem substâncias alucinógenas. Isso é cultura, não há que se falar se é certo ou errado. Mas podemos dizer se é saudável ou não. Concorda comigo?

No mais, um abraço!!!

O argumento é muito bom. Mas há uma diferença, que alías pode ate ser incorporada a essa comparação:

- Vamos partir do pressuposto que não seja saúdavel consumir essa substância alucinogina (estou pressupondo isso pq não estamos sendo especificos quanto ao tipo) por um ser humano normal (considere-se normal aquele com metabolismo e habitos de ingesta na média).

- Ainda assim em uma cultura como essa "um corpo" pode se acostumar desde criança (com doses pequenas) e o, pressuposto, impacto do consumo quando  a criança crescer pode ser menor do que em outro adulto dito normal.

Ou seja até em uma questão que envolve parâmetros mais obejtivos (a grosso modo: saúde) o contexto deve ser levado em consideração.

Isso não quer dizer que eu não concorde em linhas gerais com vc Alexander, mas também não discordo dos argumentos "pró estimulo".

Acho que o Guicomes falou lá em cima sobre como cada um pode reagir, e é por aí.

Nós brasileiros temos nosso senso crítico a partir da nossa cultura. Claro que qualquer extremo fora de propósito gera desvios (os suicidios relacionados a pressão como foi falado), mas o normal no Japão não é todos se suicidarem, ou todos os suicidios serem por causa disso. O número de habitantes/área de lá são um dos maiores do mundo, será que isso não pode estar relacionado também aos suícidios....assunto muito complexo....não dá para saber assim não é....outra cultura.

Mas o Karate Shotokan tem marcantes influências nipônicas....

[sato.]

Quer uma justificativa para meu questionamento. Algumas culturas no mundo (tribos principalmente da �frica, América), para seus rituais religiosos, consumirem substâncias alucinógenas. Isso é cultura, não há que se falar se é certo ou errado. Mas podemos dizer se é saudável ou não. Concorda comigo?

Entendo seu ponto de vista sobre prejudicial ou não.

Mas novamente, o prejudicial para nós pode ser o benéfico na cultura deles. É ponto de vista.

Em alguns lugares as pessoas acham que ter uma religião é irracional, alienação, ópio do povo e talz , em outras acham que é essencial que faz bem pra alma etc... . Ponto de vista.

Alucinógenos vistos pela massa como nocivos sempre, é senso comum e tal, mas dentro de rituais e culturas - com supervisão de químicos e cientistas caso do lsd nos anos 60- isso pode trazer benefícios psicológicos, há pesquisas sérias sobre isso. Pontos de vista.

Enfim Alexander, quando decidimos aprender karate estamos fechando pacote com um produto japones. Não nos cabe tentar modificar o conteúdo para ficar mais confortável pra gente. Só concordo em coibir os excessos e covardias no caso do kenshusei, yahara etc...

Quem não gosta dos métodos orientais tem academias de MMA aí, está na moda e é bom.

Osu

[J.Lezon]

Agora pergunto eu: e se ele não aprende?

Tanta treta...Se não aprende o problema é dele e de mais ninguém, ora...

Hai!

[sato.]

Agora pergunto eu: e se ele não aprende?

Tanta treta...Se não aprende o problema é dele e de mais ninguém, ora...

Hai!

Não mesmo Lezon, permita-me discordar.

O Sensei tem responsabilidade de ensinar, não pode ficar enganando o aluno só para arrecadar mais uma mensalidade.

Claro vai ser problema do aluno sim, mas também é decepção para o professor ver que o aluno não aprende nada.

[J.Lezon]

Caro Sato, viu a minha primeira colocação?

Obviamente que o aluno com dificuldades de aprendizagem deve ser respeitado de igual modo que os demais. Alias, eu nunca privilegiei nenhum aluno, para mim são todos considerados da mesma maneira.

No entanto, quando algum não tem capacidade de aprender nada, não vou pô-lo fora do Dojo, continuarei a ministrar as aulas de igual forma para todos. O Sato entendeu-me mal.

Agora o que eu quero dizer é que o sensei Katsumoto pôs a questão simples, e, perante
isso, para quê entrar-se com tantas objecções, observações, até se fala de cultura, etc,etc.

Foi só isto que eu quiz observar.

Hai!

[Alexander dos santos]

Sensei Lezon,

Concordo com o senhor que o Katsumoto propôs um tema com uma pergunta simples, mas o tema em sí não é.

Talvez aí em Portugal, já se tenha chegado a um nível de "maturidade" no tema, mas no Brasil como o senhor deve ter observado, ainda gera muita discussão... e era pertinente entrar sim na questão cultural, pois a polêmica acontece exatamente pelo choque das culturas.

Mas enfim... concordo com o senhor que se o cara vai ao dojo simplesmente por ir, e não se esforça para aprender... que fique no canto dele e não atrapalhe ninguém, e que o aluno que se esforça merece a dedicação do sensei sempre!

Um cordial abraço!

[Marquinhos]

Ah! O Gustavo não ficava muito atrás não, tá? Eles eram "linha dura" com agente e eu agradeço por isso! Era muito divertido. Bons tempos...

Marquinho,

Esse relato foi demais....to morrendo de rir até agora. O Takeuchi Sensei era maluco mesmo..bem que o kanazawa disse isso pra gente, no porcão anos atras.Quando Gustavo perguntou sobre ele, ele deu uma risada e disse que o Takeuchi era malucão mesmo.

[Arivaldo]

Olá,
O tema em si reflete o trabalho do “ensino e aprendizagem� e o contexto do professor no cenário atual. Achei interessante às observações dos colegas do fórum. Porém não podemos se esquecer de que trazemos em nossa herança genética características individuais (habilidades e competências). O que herdamos e o que apreendemos (retemos o conhecimento) forma a nossa personalidade, que nada mais é do que as nossas vocações e onde podemos atuar. Na formação do nosso “Ser� podemos englobar: HABILIDADE; TALENTO; COMPETÊNCIA e CARACTERISTICAS PESSOAIS.
Muitas vezes ao compararmos um aluno com outro talvez estejamos analisando apenas seu grau de habilidade ou desempenho. Como educador acredito que devemos analisar a dificuldade do aluno e o seu progresso (passo a passo) evitando comparações.

 â€œDiante de dificuldades de aprendizagem, o professor deve investigar o que impede a compreensão do conteúdo. Esse é um dos desafios de quem educa: descobrir maneiras diferentes de ensinar a mesma coisa, já que os estudantes têm ritmos e históricos variados. Também é papel do educador se questionar sobre a abordagem do conteúdo. Ela despertou curiosidade? O indivíduo encontrou utilidade no que foi apresentado? É com base nessas indagações (e nas respostas) que o professor deve pensar como expor o tema, que atividades propor e como avaliar.â€�

O texto acima é bem reflexivo e pode muito bem ser aplicado ao ensino das artes marciais (nova abordagem)...

É a ação do professor que faz a diferença.

Saudações Reflexivas,

Ari – Santos/SP