Nossa Big Boy, sou viciado em leitura, nunca posso ver um texto deste tamanho de um tema destes e não ler tudo. Você está coberto de razão, mas eu cito outras.Tenho alunos de todas as classes sociais: e estes querem defesa pessoal que está longe do que ocorre nestes eventos aonde a única coisa que se faz é conseguir massagem do ego, fora os hematomas , cortes, lesões articulares e sabe-se lá o que mais.Defesa pessoal é defesa da vida, é realidade, é ausência de luzes, platéia, regras tudo. È você, a situação e sua vida.Como vai ser? sai você vivo? Sai o outro vivo?Quem lutava Vale-quase-Tudo[/red] sabe do que estou falando: se há regras, não é real mais.Um dia um aluno de faculdade, muito forte, praticante de Capoeira, chegou para conversar no intervalo da palestra que dava sobre polÃtica desportiva.Colocou a mão no meu ombro (eu tenho 1,79m e ele quase 1,85m) e disse, brincando: " E aÃ? Como ficava o Karate agora?".Segurei a mão dele sobre o meu ombro (ponto de apoio) e levei meu pé no seu joelho fazendo-o ir ao chão. Soltei e disse: "Próximo golpe garganta ou nuca e fim". Ele levantou sem graça afastou e falou que era brincadeira. Acontece que com minha vida eu não brinco.Karate é vida e morte e não um jogo.Devemos evitar o confronto a todo custo porque num confronto sai um morto e você, no mÃnimo com um processo na justiça, que é horrÃvel. Ninguém fica famoso por isto. Ao levar os altetas a confrontar com a própria mortalidade e vulnerabilidade cumpri meu papel de professor. Pensar que tem que levar o aluno além disto é desvirtuamento dos própósitos da arte marcial e um probleminha de personalidade do professor.Propósito da arte marcial para mim: Atingir o Satori.Depois de atingir, treinar para que?