Meu caro Adriano,Que bom que possamos chegar a este nÃvel de discussão em termos tão cordiais, sem que necessáriamente tenhamos que abrir mão das nossas convicções.Fico com a impresão que o currÃculo do Prof. Sohaku Bastos prescinde de presciosismos como o que levantei. Pelos méritos citados, o professor dispensa essas ranhetices. Retornando ao meu primeiro post, só ouvi falar bem dele pelo meu dai sempai Antonio Aderne, de forma que espero um dia ter a oportunidade de conhece-lo pessoalmente.Espero que possamos trazer a este forum outros assuntos da mesma importância e trocar informações sobre este assunto que, quer queira ou não, faz parte da nossa história, e porque não dizer, da nossa vida,Um grande abraçoIsaias
A primeira vez que ouvi falar do Sohaku, foi através de um aluno dele Paulo Bruno capitão de mar e guerra que veio transferido para Santos, para comandar a Guarda Portuária e passou a treinar comigo, enquanto comissionado na cidade. Foi através do Paulo que os aspirantes a oficiais da marinha japonesa treinaram conosco uma semana em Santos, conforme citado, pelo yama (depois eu posto as fotos). As informações que tive dele (Sohaku) e que era um praticante muito bom e que Nakayama Sensei tinha uma profunda amizade por ele. Com relação aos pioneiros do karate nacional...Desde a fase de implantação do karate em território nacional, tivemos em diversos estados e em perÃodos diferentes, pessoas abnegadas que tudo fizeram para divulgação e organização do karate. Agora designar essa ou aquela pessoa pai do karate nacional é um pouco de exagero, pois estarÃamos cometendo injustiças com outros que também muito fizeram. O Caribé com certeza merece destaque, no karate nacional, mas principalmente pelo seu trabalho realizado em seu estado, que sem ajuda do Machida Sensei, não teria chegado ao nÃvel que chegou. Sei das dificuldades que os professores José Rebouças e Ari Pina, tiveram para implantação do karate Shorin na Bahia, e também não conseguiam filiar a Federação Baiana, porque o Caribé não aceitava filiação de outros estilos de karate, chegando inclusive ao ponto de darem aula armados. Devemos sim, lembrar com respeito das pessoas que muito trabalharam, para que o karate alcançassem o status que tem hoje, mas também não podemos esquecer “das muitas politicas incorretas†para que não caÃamos nos mesmos erros. O Ricardo (D´elia) viveu os dois lados da moeda, primeiro como aluno do Yanaguisawa Sensei e depois como aluno do Okuda Sensei e deve lembrar bem, como era no anos 70 a politica reinante na época e o tratamento dado aos professores das outras linhas de karate. O Akira Taniguchi citado no livro não era da Wado e sim da Goju. Ari - Santos/SP